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Estapafúrdios do Quotidiano

Sharky, o tubarão «coise»…

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 29.11.13

Olá, sexta-feira! Então, que tal? Estás bem? Sim? Estás mesmo? De certeza? Hum, não acredito que estejas bem… Nã, não vale a pena tentares argumentar contra mim, que nunca conseguirás que eu te aceite. Podes dizer tudo o que quiseres, mas eu continuarei sempre a afirmar que tu não estás bem. É que não podes mesmo estar bem. É impossível que estejas bem. Vá, vamos lá a ver… Se tu dizes que estás bem, então porque é que levas tanto tempo a chegar? Hã?! Então, não dizes nada? Pois… Quem cala, consente… 

 

Bom, na Califórnia, mais propriamente em El Porto, na costa oeste da Califórnia, um grupo de surfistas filmou 3 tubarões brancos. «Ah, que giro… E o que tem isso de tão extraordinário? Eu também posso facilmente filmar tubarões brancos, basta para isso deslocar-me ao Oceanário de Lisboa…» Perguntam vocês. E deixem-me desde já avisar-vos que, honestamente, vocês são umas bestas. Não têm nada que perguntar. Mas quem é que está a escrever este texto? Eu, ou vossas excelências? Ah, bom… Vamos lá acalmar a franga, ó faz favor… 

 

Bom, onde é que eu dia antes de ser interrompido por leitores armados ao pingarelho? Ah, sim, os tubarões. Este grupo de jovens filmou os tubarões brancos quando se encontravam no meio do oceano, enquanto praticavam Paddle. Eles ali, no meio do oceano, rodeados de água por todo o lado, e com a visita de 3 tubarões brancos a rondar as suas pranchas. Eu, se estivesse lá, borrava-me todo de medo. Mas, literalmente, mesmo. E assim, talvez os tubarões fugissem – derivado do engodo que eu teria, eventualmente, largado no meio do oceano…

 

O Estapafúrdios do Quotidiano, achou por bem enviar alguém (Diz que fui eu… Porque, eu sou esquizofrénico, e sei falar várias línguas…) ao encontro não dos surfistas, mas sim, de um dos 3 tubarões que foram filmados pelo grupo de jovens. Em vez de falarmos com quem filmou o vídeo, optámos por saber como se sentem os pobres dos tubarões que apareceram no vídeo. Vejamos a conversa… 

 

 

(Munido de braçadeiras, lá fui eu para dentro de água à procura de um dos tubarões…)

 

 

RIC: «Indo eu, indo eu… a caminho dos tubas… Se encontrar um, ai jesus que lá vou eu…» Provavelmente, aquele vídeo foi uma montagem parva, e não apareceu nenhum tubarão branco ao grupo de jovens que praticavam o Paddle… Estou aqui há horas, e não vi nenhum tubarão… Bom, o melhor é voltar para terra, que isto não passou de uma perca de tempo. Tempo esse, que nunca irei recuperar… Alto! O que é isto… Uma barbatana, ao longe… a vir na minha direcção! Ai, meu DEUS! Eu vou morrer! Ai, meu Deus! Quem me manda a mim meter-me nestas coisas?! Quem…?!

 

 

(E eis que o tubarão branco chega ao pé de mim…)

 

 

RIC: Ai, é desta! Já fui! Já era! Nunca pensei que o meu fim fosse este: morrer nas garras de um tubarão branco! Se ainda fosse nas garras de uma piranha, sempre tinha mais piada, agora um tubarão?! Ai, meu Deus! Não me comas! Por favor, não me comas! 

 

Sharky: Olá, humano. Estás bom? Calma, calma… eu não te vou comer. Que horror! 

 

RIC: Não? Prometes? 

 

Sharky: Claro que sim! 

 

RIC: Claro que sim, vais comer-me?! 

 

Sharky: Não, parvo. Claro que sim, eu prometo que não te como… Que ideia mais absurda… 

 

RIC: Então, mas já almoçaste foi? Para não quereres comer-me… 

 

Sharky: Por acaso, não. Mas eu não te irei comer, porque eu sou vegetariano, meu tonto…

 

RIC: Ah! Só comes, tipo, algas e cenas dessas? 

 

Sharky: Exactamente! Diz-me, o que estás aqui a fazer sozinho, com umas braçadeiras ridículas, no meio do oceano? Queres servir de alimento aos tubarões, é?

 

RIC: Servir de alimento? Mas tu não disseste que não me ias comer?! 

 

Sharky: E não vou. Mas os meus primos tubarões não são vegetarianos como eu… 

 

RIC: Ai, meu Deus… Então, o melhor é despachar isto para dar de frosques… Eu sou um dos autores do Estapafúrdios do Quotidiano, e estou aqui para falar exactamente consigo. Por causa do vídeo de que foi alvo, pelo grupo de jovens que praticavam Paddle… O que tem a dizer sobre isso, senhor tubas… tubarão?

 

Sharky: Ah, esses paspalhos… Olhe, odeio-os! De morte, mesmo! Só não lhes dei uma valente dentada porque sou vegetariano, senão tinha-os devorado a todos!

 

RIC: Então? Derivado do seu instinto assassino?!

 

Sharky: Qual instinto, qual quê! Aquelas sanguessugas não nos deixam em paz! Estamos nós a dormir, e lá aparecem eles com o raio das pranchas a chatear… Não temos privacidade nenhuma! Para não falar das inúmeras cabeçadas que eu já dei naquelas malditas pranchas! Está a ver aqui esta cicatriz? 

 

RIC: Sim, mesmo na cabeça… Então, foi a lutar contra algum predador? 

 

Sharky: Antes fosse! Foi uma dessas pranchas! Estava eu a tentar procriar com a minha cara-metade, quando, no preciso momento em que estava a chegar ao ponto fulcral da questão em si, passa um desses pelintras e zás!, cabeçada na prancha! E sabe que mais? 

 

RIC: Sim…? 

 

Sharky: Nem tiveram a decência de pedir desculpa… os patifes! Os malandros! Os sacanas! Ai, como eu os odeio… Ai, se eu não fosse vegetariano… 

 

RIC: Eh pá, que cena marada… 

 

Sharky: Poe-te a andar, vá!

 

RIC: Então, a enxotar-me? 

 

Sharky: Não! Pelo contrário: estou a salvar-te a vida… Os meus primos vêm a caminho, e eu se fosse a ti, colocava-me nas put… É que eles são autênticos devoradores de carne, e tu, com esse belo corpinho Danone, serias um belo de um banquete… Xó! Pisga-te!

 

RIC: Eh pá, say no more! ESTOU NO IR! FUI! BAZEI! 

 

Sharky: Ai, sim? Então porque é que ainda não saíste do mesmo sitio? 

 

RIC: Ah… Isso… Então… É porque não sei nadar… 

 

Sharky: Ai, ai… Humanos… Pff…

 

 

 

RIC

50% desconto se desligar o telemóvel!

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 28.11.13

Ora, boas! Onde?! Também não sei. Se soubesse não estava aqui a escrever estapafúrdios para si, não acha?! DAHH!!

Para o caso do leitor ainda não se ter apercebido, eu, Gil Oliveira, estou de férias! YEAHH! Palmas para mim! Sabe onde é que eu estou? Em Israel! E sabe onde é que eu fui almoçar hoje? Claro que não sabe mas eu digo-lhe já de seguida. Hoje fui almoçar ao restaurante 'Abu Gosh' a 10km de Jerusalém. 

Neste restaurante o proprietário, Jawdat Ibrahim, um israelita que ganhou a lotaria em 1993, oferece 50% de desconto a todos os clientes que desliguem o telemóvel durante a refeição. Eu achei esta iniciativa o máximo e por isso decidi saber mais sobre ela. Ora vejamos o que eu descobri...

 

Jawdat: Muito boa tarde! O meu nome é Jawdat e serei o seu empregado de mesa. Seja bem vindo.

 

Gil: Boa tarde, não, que ainda não almocei...

 

Jawdat: Ah, sim. Com certeza... Tem toda a razão. Onde é que eu tinha a cabeça... Bom dia, Sr...

 

Gil: Gil. Gil Oliveira!

 

Jawdat: Boas Sr. Gil. Seja bem vindo ao 'Abu Gosh', o restaurante que promove o convivio entre as pessoas. Sabe como funciona o nosso restaurante?

 

Gil: Chego, sento, peço, como, pago e vou embora?!

 

Jawdat: Ah! Ah! Um comediante, portanto. Não, senhor... Estou a falar se conhece a nossa promoção. Se desligar o telemóvel durante a refeição oferecemos 50% de desconto. Com esta medida queromos provar que os smartphones só prejudicam o convívio entre as pessoas e que se os desligarmos durante a refeição, não nos afectará em nada. Muito pelo contrário.

 

Gil: Ah mas que bem... Pode ser! Claro que sim. Até lhe dou o telemóvel. 

 

Jawdat: Não será necessário. Basta apenas que o desligue e conviva. Acompanhe-me, por favor.

 

Gil: Ok, amigalhaço!

 

(Após sentar-me na mesa e pedir comecei a sentir-me um pouco aborrecido...)


Gil: Pst, pst, ó Jawdat. Amigalhaço.

 

Jawdat: Sim... Em que o posso ajudar.

 

Gil: É que... Eu ia pesquisar sobre a história da cidade, mas visto que não tenho o telemóvel, será que me podias falar um pouco dela?

 

Jawdat: Concerteza... (E o pobre do Jawdat contou-me a história da cidade.)

 

Gil: Que interessante... E será que me podias tirar uma foto aqui no restaurante?

 

Jawdat: Claro que sim, com todo o gosto. «CLICK»

 

Gil: Ó... Jawdat. E não te queres sentar comigo, a jogar um jogo, enquanto não vem a comida?

 

Jawdat: Creio que isso não será possível, senhor. Tenho outras pessoas para atender... Já voltarei cá para ver como está.

 

Gil: Pst, pst, amigalhaço! Sabes que horas são?

 

Jawdat: São 12h18.

 

Gil: E já que estás aqui, podes-me dizer quantos graus estão? É que está um briol do caraças...

 

Jawdat: Não sei, senhor. Devem estar uns 8º. Agora se não se importa tenho que ir embora...

 

Gil: Olha, mas antes de te ires embora, podias só trazer-me uma caneta e um papel, para eu apontar o nome do restaurante...

 

Jawdat: Aqui está Sr. Gil. "Abu Gosh"... (Este gajo já me está a irritar...)

 

Gil: Abu... Ó Jawdat... Como é que se escreve Gosh? É que não tenho aqui o meu telemóvel com dicionário...

 

Jawdat: GOSH! G; O; S; H; E isto é um nome, não estaria no dicionário...

 

Gil: AH! Pois é. Que cabeça a minha... Desculpa lá. Obrigadinho pela ajuda.

 

Jawdat: Aqui está o seu almoço Sr...

 

Gil: Epá... Que grande prato! Muito giro, sim senhor... Olha, será que não podias ir buscar a máquina fotográfica outra vez? É que gostava de ter uma foto deste prato para depois mandar aos meus amigos...

 

Jawdat: É que é já a seguir...E já agora não queres que depois a passe para o computador e a publique no teu facebook?

 

Gil: Epá a sério?! Que fantástico! Assim, sim, vale a pena um tipo desligar o telemóvel! Tu és espectacular, ó Jawdat. Então trata lá disso enquanto eu almoço.

 

(E depois de terminar o almoço...)


Gil: Pst, pst, amigalhaço! Depois quando puderes traz a continha... Ahh! E já mandas-te a foto? Imagino, devo ter deixado os meus amigos todos roídos de inveja. AH! AH!

 

Jawdat: Aqui está a sua conta senhor...

 

Gil: Hum... Algo está mal aqui. Ó amigalhaço, faz lá esta conta outra vez sff. Agarra lá aí numa maquina de calcular porque eu acho que isto não tem os 50% de desconto que me falaste....

 

Jawdat: DESCONTO?! DESCONTO?! Eu fiz de máquina fotográfica, Wikipédia, relógio, termómetro, bloco de notas, dicionário, facebook, máquina calculadora... Por isso, ó amigalhaço! O desconto ficou para mim! Desligas-te um Samsung mas ligas-te um Jawdat e usaste-o até gastar a bateria toda. IRRA!!

 

Gil: Olha... O que será que lhe deu?! Eu por acaso acho que fartei-me de socializar...  Israelitas...

 

GIL

A verdadeira Popota, por detrás da fictícia Popota…

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 27.11.13

Olá, coisinhos. Então, prontos para mais um belo estapafúrdio fresquinho – fazendo jus ao tempo que se faz sentir? Isso é que são boas notícias… Ao menos, enquanto estão a ler este estapafúrdio, não estão a pensar no frio que está! (A menos que eu insista muito em falar do raça do frio que se faz sentir…) Vá, parem lá de pensar no frio e concentrem-se mas é no estapafúrdio de hoje. O quê? Está tanto frio que nem conseguem ler este estapafúrdio? Também não é necessário exagerar, está bom…? Uma pessoa dá-vos uma mão, e vocês querem logo o braço todo – tipo um dos zombies da série televisiva «Walking Dead». Já chega de pensarem no frio. Bom, para finalizar este pequeno massacre que vos forneço de forma totalmente gratuita, acabo este parágrafo com uma pequena sucessão de expressões que vos irá alegrar um pouco mais. Aqui vai: «Está frio. «; «Frio.»; «Que frio!»; «Ai, caraças, que está tanto frio.»; «Olha, então não é que está tanto frio?»; «Qual é a verdadeira necessidade de estar tanto frio?» E pronto, assim já esqueceram que está frio, não é verdade? Aqueceram de tal forma os vossos neurónios, que até já se esqueceram do frio. E tudo graças a quem? Hã? Quem é amigo, quem é? Pois… 

 

Toda a gente está a par da grande estrela deste natal, não é verdade? Não, não estou a referir-me ao Pai Natal. Estou a falar da grande Popota! É verdade, a grande Popota voltou cheia de energia e de boa onda (Boa onda? Hum… NOT!). Pessoalmente, não tenho nada contra a Popota. Quer dizer, só uma pequeníssima coisa: o facto de o seu aparecimento resultar na ofuscação da Leopoldina. Eu adoro a Leopoldina. Porquê? Porque faz-me recordar os idos e saudosos tempos em que via a Rua Sésamo, e regozijava de alegria assim que aparecia o Popas – o Popas era o MAIOR! 

 

Por detrás da estrela e bem sucedida Popota, esconde-se uma Popota triste e insatisfeita. Sim, eu sei que é difícil de acreditar, mas é a mais pura das verdades. O Estapafúrdios do Quotidiano possui investigadores de alto gabarito, que descobrem coisas que nem ao diabo lembra… Mas é tudo verdadinha, hein! O nosso investigador Zé Constantino – perito em descobrir as tristezas e amarguras das vedetas nacionais – teve uma breve conversa com a Popota, descobrindo que, afinal, ela não passa de uma estrela triste e desanimada… Não acreditam? Então, leiam a conversinha… 

 

 

 

: Popota! Popota! 

 

Popota: O que foi? Se queres um autógrafo, tens de esperar pelo próximo fim‑de‑semana. Vou estar no Continente de Telheiras, a dar autógrafos… Infelizmente… 

 

: Ah… Não é nada disso, querida Popota… Eu queria fazer-lhe umas pequenas perguntas, se não se importar… 

 

Popota: Perguntas? Lamento, mas vais ter de esperar pelo próximo fim‑de‑semana. Antes da sessão de autógrafos, vou dar uma pequena conferência de imprensa onde irei responder a todas as perguntas que os jornalistas quiserem fazer… Infelizmente… 

 

: Mas… Porquê, infelizmente…? 

 

Popota: Hã?! Eh pá, homem, você largue-me da mão! 

 

: Popota… 

 

Popota: O que foi…?!

 

: Nada, nada… É que…

 

Popota: É que… o quê?! 

 

: É que eu sou um fã incondicional da Popota, e estou bastante desiludido com a forma como estou a ser recebido por si… 

 

Popota: Ah, temos pena! Ainda você não viu nada! 

 

 

(Eis que, a Popota desata a chorar…) 

 

 

: Hum…?! Então, Popota?! O que se passa?! Não chore mais! Então, você é um ícone para tanta gente, e está assim, tristonha…?! 

 

Popota: A minha vida é uma desgraça… Eu odeio a minha vida…! Snif! Snif!

 

: Vá… Popota… Anime-se! O que a deixa assim triste? Vá, pode desabafar comigo… Eu sou seu fã, mas, acima de tudo, sou um amigo… Qual é o problema?! 

 

Popota: São as músicas… As músicas que escolhem todos os anos para eu interpretar, são uma treta e eu odeio-as! A todas! Eu não aguento mais! Não aguento mais… Snif! Snif! 

 

: Então, mas são músicas pop… São alegres… 

 

Popota: E quem é que lhe disse que eu gosto de músicas alegres?! Hein?! 

 

: Então, que tipo de músicas é que a minha querida Popota gosta? 

 

Popota: «Ó Povoooo!» Snif! Snif! «Que lavas no riooooooooo!» Snif! Snif! Esta letra diz-lhe alguma coisa?! É que eu adoro, e não sei de quem é… 

 

: Mas… mas… Isso é fado! É Amália Rodrigues! 

 

Popota: Então, pronto! Porque é que não escolhem fado como música oficial da Popota…?! 

 

: Porque era parvo…

 

Popota: Parvo és tu! Acabou-se a conversa! E, atenção, nunca te esqueças que: A POPOTA É FIXE! 




 

RIC

 

 

 

Nota: Quero deixar um especial agradecimento à nossa leitora Milene Carreira, por ter pedido um estapafúrdio com a Popota. Pois isso, originou a que enviássemos o nosso investigador Zé Constantino ao encontro da Popota. O que levou a que este desvendasse mais um segredo bem guardado da nossa sociedade: a Popota, afinal, é uma personagem triste… Obrigado, Milene. Obrigado, Zé. E obrigado, Popota… 

 

 

 

 

 

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