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Estapafúrdios do Quotidiano

A vingança do Papa!

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 31.01.14

É 6ª feira.... YEAHHH! É fim-do-mês, duplo YEAHHH! É fim de Janeiro, triplo YEAHHH! E eu tenho um estapafúrdio fresquinho para si, quádruplo YEAHHH! E por aí em diante. Não vou continuar, porque parecendo que não, isto é coisa para cansar.

Hoje vou falar sobre uma pessoa que nutro um carinho especial. Não, não é sobre ninguém da minha família! É sobre o Papa Francisco. Hum... Ou será que ele é da minha família?! Agora, olhando bem, até temos algumas parecenças... "Ó AVÓ O QUE É TU ANDAS-TE A FAZER EM 45, SUA MALUCA?! HAM?! AII...AII...) Mas adiante... O Papa Chico - como eu carinhosamente o chamo - está na moda! É vê-lo na rua a abençoar mendigos, a lavar os pés a leprosos (Hum?! Leprosos? Não interessa! É para ser mais giro...) a baptizar crianças bastardas e mães solteiras, a lançar pombas das janelas e, mesmo assim, ainda conseguiu arranjar um tempinho livre para ser capa da revista Rolling Stone! AHH G'ANDA PAPA!

 

O episódio que falei à pouco - das pombas lançadas da janela - não correu lá muito bem. E, por pouco, as pombas não foram devoradas por uma gaivota e um corvo que decidiram aparecer no preciso instante em que elas foram lançadas aos céus. Até parecia que eram enviadas do 'Demo'. «Deus seja cego, surdo e mudo!»... (um pequeno aparte: porque raio é que se diz isto? Já não bastava o desgraçado do homem ter sido perseguido, traído por um amigo e crucificado, é mesmo preciso desejar que ele seja "cego, surdo e mudo"? Sinceramente... Que ricos católicos que vocês me saíram...) adiante...  Papa Chico, para prevenir que esta situação se voltasse a repetir, ontem teve um tête-à-tête (uiii que ele agora fala francês...) com um papagaio. O que para muitos pareceu uma simples bênção, para os investigadores do Estapafúrdios do Quotidiano foi algo mais. Ora vejamos...

 

Papa: Meu filho... Vem até mim.

 

Papagaio: Quem? Eu? 'Are you talking to me'?

 

Papa: Sim, meu filho. Vinde à mão do teu salvador...

 

Papagaio: Oi?! Do meu salvador? Cê tá maluco?

 

Papa: IRRA! ANDA CÁ JÁ, PÁSSARO IDIOTA! NÃO SABES QUEM EU SOU?!

 

Papagaio: Olha que grande lata que este gajo tem... Mas quem é que ele pensa que é para falar assim comigo? Leva já um jacto de pressão, na tola, que vai ver como elas mordem!

 

Papa: Meu filho, eu sou o PAPA!

 

Papagaio: E... Eu sou o PAPA...GAIO! Pumba! Toma e vai buscá-la!

 

Papa: Tens razão. Peço-te desculpa... Somos todos criação de Deus. E perante os olhos D'ele, somos todos iguais. Agora aproxima-te que eu quero falar contigo.

 

Papagaio: AHH BOM!! Ouviste falar em jacto de pressão até tremeste... Eu vi logo. Diz lá o que é queres, que eu não tenho o dia todo.

 

Papa: Meu filho, não sei se tu sabes, mas na semana passada ia havendo uma tragédia aqui no Vaticano. Eu soltei duas pombas da Paz e elas por pouco não foram devoradas por uma gaivota e um corvo, que andam aqui a rondar a Praça de São Pedro. Será que tu...

 

Papagaio: Eish... Nem me digas nada! Farto desses dois ando eu. Não há comida que caia no chão, que eles não apanhem... Irra! É que nem deixam umas bolachinhas para mim...E logo eu que adoro bolachas! Nham... Só de pensar em bolachas cresce-me logo àgua no bico... Hum... Já ando tão farto desses dois, mas tão farto, que até estou a entrar em depressão! Olha aqui, debaixo desta asa, já arranquei algumas penas e tudo, tal não é o meu estado...

 

Papa: AH! Que bom que assim é...

 

Papapagaio: Que bom?! Que bom?! Que belo Papa tu me saíste tu, ó? Então eu andar a arrancar penas é bom, é?! Olha que sinceramente...

 

Papa: Não! Isso é mau! O que é bom é termos estes inimigos em comum. Será que... Por acaso... Tu não podias dar-me uma ajudinha a livrar-me deles?! 

 

Papagaio: Ui... Afinal o Sô Papa, não é tão bom quanto parece... AH! AH! Mas agora um pouco mais a sério. Eu até ajudava mas... Tu já viste a minha fraca figura, comprada com aquelas duas 'aves raras'?

 

Papa: Ah! Mas quanto a isso eu consigo ajudar-te. Chega-te aqui: "in nome di patri et filii et spiritu sancti." Pronto! Agora estás abençoado! Deus vai-te proteger e ajudar-te nesta tarefa divina! Ide com Deus e livrai-nos desses bichos malditos!

Papagaio: HUHUUUU! Já me sinto mais forte e tudo! Até parece que me estou a transformar em Super Papagaio III. Olha, olha, olha, até estou a ficar com penas loiras na cabeça! HUAAAAHAHAA! 

 

Papa: É a força do Senhor que está em ti. Agora vai... Ide e deixa-me orgulhoso de ti!


Papagaio: Ok, ok! Mas antes de ir, arranja-me lá umas quantas bolachas dessas...

 

Papa: Hum?! Do que falas tu meu filho??... AHHHH SACANA!! ANDA CÁ! DEVOLVE-ME JÁ AS MINHAS HÓSTIAS!! 

GIL

 

 

 

O cavalo de Tróia do chinês...

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 30.01.14

FELIZ ANO NOVOOOO!!! YEAHHHH!! «FIUUUUU PAH! FIUUUUUUU PAH! FIUUUUUUU PAH PAH PAH» Não, não estou maluco, estou simplesmente a festejar o inicio do Ano Novo Chinês. Hoje entrámos no Ano do Cavalo! Palmas para o Ano do Cavalo!! «FIIIUUUUUUU PAH! FIUUUUUU PAH!» - para quem ainda não percebeu, isto é o som de fogo de artifício...

 

Pois é, hoje, dia 30/01/2014, os nossos queridos 'amigos', que é como quem diz sócios de meio Portugal, entraram num novo ano. O Ano do Cavalo. Segundo eles, este será um ano que irá trazer muita alegria, prosperidade, saúde e amor! Esperemos que assim seja. Já que existem milhares de chineses cá em Portugal, ao menos que eles tragam algo de bom. (Para além de 'plodutos muito balatos').


O Estapafúrdios do Quotidiano teve conhecimento que na China, para celebrar este novo ano, foi criado um super cavalo de baloiço, com cerca de 6 metros de altura. Este cavalo - o maior do Mundo - já entrou no livro do Guiness mas, segundo conseguimos apurar, não foi o cavalo o único a entrar... (Pronto... Tinha que vir javardice! - Pensará o leitor. Mas não. Não me estou a referir ao cavalo entrar em sítios um tanto ou quanto obscuros, até porque a Cicciolina já se reformou.) Se quer saber mais sobre estas entradas que lhe falo leia o estapafúrdio que vem já aqui em baixo:

 

Aldegunes Pauzinhos: 奥拉维瓦斯!

 

Ofer Mor: Epá... Esquece lá isso. Eu não percebo patavina de chinês!

 

Aldegunes Pauzinhos: Ai, não?! Quer dizer, andei eu a tirar um curso na CEAC, para aprender a falar chinês, e chego aqui e tu falas português? Ó c'um caraças... Só a mim... É sempre a mesma coisa... Estou mesmo a ver, quando o GIL e o RIC souberem disto não me vão pagar as facturas do curso. Ó meu Deus... Quem me lembra a mim meter-me nisto. Mas porquê?! Porquê Aldegundes?! Tu sabes que não ganhas...

Ofer Mor: Pst... O Sr. vai-me perguntar alguma coisa sobre o meu trabalho, ou vai continuar para aí a falar sozinho?! É porque se vai, eu tenho mais que fazer...

 

Aldegundes Pauzinhos: AH! Sim... Peço desculpa. Quero saber tudo! Podemos começar por me explicar onde é que aprendeu a falar Português assim tão bem. Foi em alguma loja dos chineses em Portugal?

Ofer Mor: Nop! Antes de mais, deixe-me que lhe diga que eu não sou Chinês! Sou Isrealita! Bastava olhar bem para mim que via logo isso...

Aldegundes Pauzinhos: Sim... Claro... Tem toda a razão! Eu percebi logo! Então e diga-me lá: não sendo chinês, fez esta obra de arte para eles, porque adora o povo oriental, não é?! Cá para mim até tem uma mulher chinesa! Uiii... Diz que são umas doidas na cama. Eu ouvi uma vez uma história de uma chinesa, que tinha a... assim, coiso, de lado! Está a ver?! É verdade, não é? Diga-me homem! Conte-me tudo! São ou não são umas malucas na cama? Ai quem me dera ter uma chinesa em vez da minha Gertrudes. É porque sabe, a Gertrudes...

 

Ofer Mor: Ó HOMEM, CALA-SE! Mas você está a fazer uma entrevista ou o monólogo? IRRA!

 

Aldegundes Pauzinhos: Tem razão. Tem toda a razão! Então conte-me lá, qual é  a história por detrás deste cavalo de baloiço gigante...

 

Ofer Mor: Então é assim: primeiro que tudo, eu aprendi a falar português, porque o arquitecto deste projecto é português! Em segundo lugar eu detesto os chineses! Em terceiro lugar eu não tenho mulher e desconheço a fisionomia da genitália das chinesas! OK?!

 

Aldegundes Pauzinhos: Então mas... Se detesta chineses porque é que fez esta obra de arte para eles?

 

Ofer Mor: Calma homem... Já lá chego! Os chineses contactaram-me a pedir para lhes construísse um cavalo, para simbolizar a entrada no novo ano. E eu, como é óbvio, recusei! De seguida recebo uma chamada de um arquitecto português que me diz: "Ó Ofer, vou-te fazer uma oferta!". Eu, a pensar que ele estava a gozar comigo, mando-o ir apanhar no cu! E ele responde-me. "Isso mesmo! É isso que eu quero que tu faças. Constrói um cavalo de baloiço gigante, onde caibam todos os chineses que estão em Lisboa!"

 

Aldegundes Pauzinhos: WOW!! Então vai-me dizer que aquele cavalo está cheio de chineses lá dentro? Um género de um Cavalo de Troia mas ao contrário?! Não acredito! Duvido que caibam assim tantos chineses lá dentro?


Ofer Mor: Exacto... Isso foi o que eu lhe disse logo. "Não vai dar Sr. Arquitecto. O cavalo não vai aguentar com tantos chineses lá dentro!"

Aldegundes Pauzinhos: E ele?

Ofer Mor: Olhe... Ele diz-me: "Calma... Aguenta... Entra um a um pelo cu do querido! Só paramos quando estiverem, todos lá dentro!"

 

Aldegundes Pauzinhos: Hum... Deixe-me advinhar, o Sr. Arquitecto chama-se Tomás Taveira?!

 

Ofer Mor: Como é que adivinhou? Conhece-o?

 

Aldegundes Pauzinhos: Eu não, mas a minha Gertrudes é amiga íntima dele...

Ofer Mor: Ó diabo...

 

 

(Ó aqui pó cavalão)

GIL

A flatulência pode matar…

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 29.01.14

Olá. Os meus queridos amigos sabiam que a flatulência quando é praticada em doses exageradas, pode matar? Ai, não sabiam…? Então vá, da próxima vez que comerem uma bela de uma feijoada à transmontana, pensem bem nas suas consequências. Lembrem-se deste estapafúrdio… Porque isto anda tudo ligado… Isto anda tudo ligado… 

 

Na Alemanha, mais propriamente em Rasdorf, no centro da Alemanha, 90 vacas fizeram das suas. Então não é que a flatulência das vacas, fez explodir o estábulo onde se encontravam? É verdade, sim senhor! «Porra, mas o que é que andam a dar às vacas, pá?!», perguntam vocês. Nada mais do que a ração normal para uma vaca… (Eu sei, outras imagens acabaram de surgir na vossa distorcida mente, não foi? Seus malandrecos… Eu estou mesmo a referir-me ao gado vacum, pá! E acabei de piorar ainda mais as imagens que já escorriam por essas mentes, não foi? Raios…)

 

As coitadas estavam entretidas na sua vidinha monótona, e eis que CABUM!, uma valente explosão originada pelo metano criado pela flatulência das vacas e, segundo consta, misturado com, possivelmente, uma descarga eletrostática. Nenhuma pessoa ficou ferida, mas uma das vacas sofreu queimaduras… Ora, foi exactamente com essa mesma vaca – que mais tarde descobrimos que se chama Felisberta… – que fomos falar… (Sim, nós falamos com vacas… E, então? Qual é o problema? Qual é o espanto? O que não faltam para aí, são vacas com vontade de falar, ó!) 

 

 

RIC: Então, ó sua vaca! Isso é que foi um valente susto, hein?! 

 

Vaca: Vaca é a tua tia, ó girafa amestrada! 

 

RIC: Eh lá, isso deve ser o efeito dos medicamentos, não? 

 

Vaca: Não! É o efeito que a tua parvoíce tem em mim: deixa-me agressiva e sem paciência para aturar atrasados mentais! 

 

RIC: Tão, pá?! Ó minha grandessíssima vaca… Tu vê lá se queres apanhar mas é uma lambada nesse focinho! 

 

Vaca: Bom… Parece-me que começámos com o pé esquerdo… Boa tarde, eu sou uma vaca e chamo-me Felisberta. E você, como se chama? 

 

RIC: Ah, bom… Assim estamos melhor… Eu chamo-me RIC. Então, diz lá: vocês, as vacas, são umas javardonas do pior, não são? 

 

Vaca: Olhe a falta de respeito, senhor RIC. Eu estou aqui toda queimada, mas não no sentido figurado. Eu estou literalmente queimada… Eu não sou uma vaca qualquer! Eu tenho sentimentos e prezo muito a minha higiene intima! Não sou nenhuma porcalhona… Vamos lá a ver a conversa… 

 

RIC: Pois, eu sei que tens uma boa parte do corpo queimado, mas não deixas de ser uma javardona! Afinal de contas, foi por causa da flatulência que vocês, vacas, soltaram em quantidades abismais, que originou a explosão que viria a queimar-te o corpo… Portanto, por mais que não queiras: tu és uma porcalhona! 

 

Vaca: Essa história está mal contada… 

 

RIC: Mal contada pode estar, e malcheirosa é que está mesmo! 

 

Vaca: Não é nada disso, senhor! A origem da explosão, não foi a flatulência… mas sim, a praxe da Ermelinda! 

 

RIC: Praxe?! Ah! Ah! Até a história da praxe do Meco, chegou à vacaria… Ah! Ah! 

 

Vaca: Há muitos anos que chegou, ó minha besta quadrada! 

 

RIC: Felisberta… Felisberta… estás a habilitar-te… 

 

Vaca: Mas é a verdade! Há anos que nós, as vacas, somos praxadas! E foi isso que aconteceu no estábulo! Eu sou a vaca mais velha lá do sítio, e estava na hora de passar o título de «Dux» a outra vaca! Que, neste caso em particular, era a vaca Ermelinda… 

 

RIC: Uau! E, vamos lá ver se nos entendemos: como é que o facto de a Ermelinda ser alvo de uma praxe, originou uma explosão que deixou a Felisberta toda queimadinha…? 

 

Vaca: Simples: com explosivos… 

 

RIC: COM EXPLOSIVOS?! VOCÊS USARAM EXPLOSIVOS PARA PRAXAR A ERMELINDA? SUAS VACAS LOUCAS! 

 

Vaca: Sim, há anos e anos que o fazemos. Colocamos um cinto com 3 quilos de explosivos à volta das tetas da vaca a ser praxada, e depois obrigamos-a a reter o mais possível o leite… Ela retarda até à exaustão, até não aguentar mais… Normalmente, elas nunca aguentam mais do que 2 horas seguidas e, por isso, o contador do relógio da bomba fica sempre marcado para explodir às 2 horas e 15 minutos…  Só que… desta vez… 

 

RIC: Desta vez a Ermelinda não aguentou as 2 horas?!  

 

Vaca: Não, pelo contrário… Ela aguentou… e aguentava ainda mais, mas, entretanto, o raça do relógio parou sem mais nem menos, e a bomba simplesmente explodiu… Parece que alguém se esqueceu de mudar as pilhas àquilo… 

 

RIC: Então, e a Felisberta é que ficou queimada?! 

 

Vaca: Sim, era eu que estava ao lado dela, a controlar se ela soltava alguma pinguinha de leite… 

 

RIC: Então, e ela safou-se… 

 

Vaca: Acha mesmo, senhor? Ela foi-se, mas ficou tudo abafado, por causa das praxes… Enfim, vida de vaca, é o que é… 

 

 

 

RIC 

 

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