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Estapafúrdios do Quotidiano

Cuidadinho com o que pesquisa no Google!

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 25.03.14

*Sapoblogs* Este estapafúrdio foi publicado automaticamente. O autor deste texto encontra-se neste momento de férias em Cuba! Para deixar qualquer tipo de insultos é favor usar o campo em baixo. Obrigado!*


Pois é pessoal, estou de férias. E não adianta de nada armarem-se em invejosos porque calha a todos. Às vezes é o leitor outras vezes somos nós. A única diferença é que quando é o leitor, esquece-se que nós existimos e nem sequer vem cá ler os nossos fantásticos estapafúrdios… Quando somos nós, temos o cuidado de deixar estapafúrdios, já escritos, só para o animar… Ah pois é! Quem é amigo, quem é?! Somos nós! Ou neste caso, SOU EU!


Hoje irei falar-lhe sobre o perigo inerente às pesquisas que faz no Google. Sabia que tudo o que você pesquisa no Google é supervisionado?! Sim, é verdade! Quando anda no Google à procura de: “lolitas desnudas”; “como aumentar o seu pénis”; ou “como matar a sua sogra sem que ninguém descubra”, existe sempre alguém a ver. Prova disso é o caso que lhe trago hoje:



Jeffrey Kantor, um homem que trabalhava para o governo americano, usou o Google para pesquisar: “How do I build a radio-controlled airplane” que é como quem diz: “Como construir ao avião telecomandado”. O problema foi que o Google, enquanto ele escrevia, sugeriu-lhe: “how do I build a radio controlled bomb”. Algo como ”Como construir uma bomba telecomandada”. O tipo clicou em pesquisar e pronto! Ficou automaticamente sob vigilância constante por parte do FBI e da CIA. Nós, como nos preocupamos com as pessoas (e visto que fazemos pesquisas muito estranhas, para vos apresentarmos diariamente, o Estapafúrdios do Quotidiano) decidimos ir falar com Jeffrey. Ora vejamos…

 

 

João Smith: “Howdy” Sir! I’m Mr. Smith.


Jeffrey: OH NO! NOT ANOTHER GUY FROM FBI!

 

João Smith: Não, não! Eu sou do Estapafúrdios do Quotidiano. Oh, Sorry. I’m from a blog called Estapafúrdios do Quotidiano.


Jeffrey: Oh! You are português?! Que bom! Eu estar a aprender portugês. Can we speak in português?!

 

Mr. Smith: Ah, sim. Claro! Melhor ainda… Assim até escuso de ter de traduzir a entrevista para português. É que sabe, os meus patrões são assim, um bocado, burrinhos no que toca a línguas. Então Mr. Jeffery conte-me tudo.

 

Jeffrey: Então olhe, eu nasci no Minnesota. Vivi lá com os meus pais e 2 irmãos durante 5 anos, depois mudámo-nos…

João Smith: Não é nada disso homem! Eu quero saber tudo mas sobre essa história de estar a ser investigado pelo CIA e FBI.

 

Jeffrey: OH! Ok… Porque não disse logo. Essa história está muito mal contada. Eu fui incriminado pelo Google. Eu estava apenas a tentar aprender a construir um avião telecomandado à distância. “Ele” é que me sugeriu que aprendesse a construir uma bomba.


João Smith: Certo… Percebo-o completamente. Ainda no outro dia estava eu a pesquisar por “senhoras disponíveis para baby-sitter” e o Google, ainda eu estava a meio da frase, já me estava a sugerir “Senhoras disponíveis para sexo a 3”. Uma pouca-vergonha é o que é… Imagine se a minha mulher vê aquilo?!

 

Jeffrey: Exacto. Exacto. Lá está, eu não queria aprender a construir uma bomba. O raio do Google é que me obrigou! Mas por acaso até descobri que é uma coisa bem gira de se fazer…

 

João Smith: Hum?! Uma coisa gira de se fazer? Então mas… Não me diga que o senhor anda por aí a construir bombas?

 

Jeffrey: Ando!

 

João Smith: Então mas se assim é, por isso é que o CIA e o FBI andam a investigá-lo, não acha?

 

Jeffrey: Acho! Mas também acho injusto. Eu não queria. O Google é que me obrigou!

 

João Smith: Ó… Mas isso não é assim! O que interessa é o que o Sr. decide fazer, não o que o Google lhe sugere. Imagine lá, que durante a minha pesquisa de uma baby-sitter, onde Google me sugeriu as “mulheres disponíveis para… sexo a três.” Eu tinha que aceitar a sugestão. E depois? Como era? O que dizia eu à minha mulher? Que a culpa era do Google, não?!

 

Jeffrey: Claro! E ela tinha que aceitar. Tal como o estado Norte-Americano tem de aceitar a minha desculpa! E se ela não aceitasse, processava-a! Tal como eu estou a processar os EUA.

 

João Smith: Olhe… Então não é que está bem visto. Já agora, por acaso não tem nenhum computador por aí à mão, não?


Jeffrey: Tenho sim senhor.

 

João Smith: Ora deixe-me só escrever aqui…”mulheres ja …” HUM!? O QUE É ISTO?! EU RECUSO-ME A ACEITAR ISTO!

OLHE, ADEUSINHO, SIM!? VÁ-SE LIXAR MAIS A SUA TEORIA DE ACEITAR AS SUGESTÕES DO GOOGLE!

 

Jeffrey: Olha… O que lhe terá dado… Deixa-me cá ver o que foi que o Google lhe sugeriu. AH! AH! É como o outro diz: “Quem tem cu tem medo...”

GIL

Profissão: a paternidade de 98 filhos!

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 24.03.14

Olás, caros compinchas que alinham neste desporto sadomasoquista que se chama “ler estapafúrdios absurdos, criados por mentes distorcidas”. Pessoalmente, acho que fazem muito bem, mas há quem possa não pensar o mesmo – refiro-me àqueles que passam pelo blog, apenas para nos insultarem como se não houvesse o amanhã! Mas nós não nos importamos, porque mais vale nos insultarem do que partirem para a violência doméstica – ao menos aqui não dá prisão, e não fazem de vocês umas grandessíssimas bestas que mereciam que o vosso esfíncter fosse violado por um ferro em brasa, enquanto ingeriam quantidades industriais de lixívia. 

 

Bom, mas avancemos que isto já está a tornar-se demasiado violento. Vocês – suas caras lindas – sabiam que existe um senhor holandês que é uma autentica lenda da paternidade? O homem tem 98 filhos espalhados por todo o mundo! Eu, se tivesse 98 filhos suicidava-me, mas Ed Houben não. Muito pelo contrário: ele continua a engravidar senhoras por toda a parte do mundo. Ed Houben é um dador de esperma que, ao contrário do paradigma que identifica a malta que pratica a doação de espermatozóides, opta por ser ele próprio a ter relações com a mulheres que o procuram, acreditando que assim a probabilidade de as engravidar aumenta consideravelmente. Fomos falar com esta verdadeira “lenda da doação de espermatozóides”, que nos contou um pouco da sua história… 

 

 

RIC: Então, seu grande maluco! Isso é que é bombar que nem um doido, hem?! 

 

Ed: Olá, muito bom dia. Se pretende usufruir dos meus serviços, basta indicar-me a morada da senhora que tenho de engravidar. Eu não cobro nada pelo serviço, até porque acredito que esteja a fazer serviço público. Sou um verdadeiro “anjo da fertilização”, e é sempre um prazer poder partilhar o meu dom com pessoas que necessitam dele, e que ficarão muito mais felizes depois de engravidarem. Mas, lamento informar que a lista de espera é um pouco longa, o que é capaz de levar algum tempo até que possa, eventualmente, deslocar-me à casa da sua senhora para fazer o serviço que você não consegue fazer de uma forma que deveria ser natural, mas que Deus não o favoreceu com o mesmo dom que eu… 

 

RIC: Hã?! 

 

Ed: EH PÁ, DÊ-ME A MORADA QUE EU PASSO POR LÁ UM DIA DESTES E TRATO DE ENGRAVIDAR A SENHORA! 

 

RIC: Ó “anjo da fertilização”, tu estás um pouco exaltado demais para o meu gosto, pá! Vê lá se te acalmas, antes que eu te corte a mangueira da fertilização com uma tesoura de podar… 

 

Ed: Eh pá, desculpe-me… É que… eu tenho cá os miúdos em casa hoje, e estou um pouco atrapalhado. Não me leve a mal… Olhe, escreva aqui a morada neste papel, que depois eu passo por lá um dia destes… 

 

RIC: Ó amigo, eu não vim ao seu encontro para requerer o seu “dom”, mas sim para fazer-lhe umas pequenas perguntas… Sabe, eu sou um dos autores de um blog muito catita chamado “Estapafúrdios do Quotidiano”, e acho que a sua história é digna de ser contada ao mundo! 

 

Ed: Ah, está bem… Mas tem de ficar para outro dia. Como já lhe disse anteriormente, hoje tenho cá os putos, o que corresponde a uma atenção redobrada ao que andam a fazer… Senão, os estafermos armam-me em mandriões e não fazem nada do que lhes mando…

 

RIC: Espere… Você tem cá os 98 filhos?! 

 

Ed: Sim, duas vezes por ano eles vêm cá tratar da plantação, e recolher a que estiver pronta para consumo, colocando-a em embalagens para depois serem vendidas por eles próprios por todo o mundo!  

 

RIC: Ah, o meu amigo é agricultor?! 

 

Ed: Hum… Sim, pode-se chamar isso… Sim, eu sou um “agricultor de cannabis”! 

 

RIC: DE DROGA?! Então… é para isso que você faz filhos que nem um doido? Para trabalharem para si duas vezes por ano, a tratar das plantações de cannabis?! Desta é que eu não estava à espera… Bem, vistas as coisas, não deixa de ser uma jogada de mestre, mas… e no que toca a alimentar essas 98 bocas? Deve ser dispendioso, não?

 

Ed: Nã… Não custa nada… Normalmente, coloco-os dentro de um barracão enorme que costumava ser a pocilga onde guardava os porcos. Depois, mando para lá todos os restos de comida que me vão sobrando das refeições ao longo do ano, e eles divertem-se à maluca chafurdando na comida. Fazem duelos de comida, atirando uns aos outros os restos que já estão podres e impossibilitados de serem digeridos, e nem dão pelas horas a passar. E eu costumo assistir a tudo, completamente orgulhoso dos putos… Depois, assim que acabam as duas horas para refeição, toca de voltar aos campos para acabar o trabalho, visto que eles só cá vêm duas vezes por ano, e há muito cannabis para tratar… 

 

RIC: Ah, ok… Já percebi o porquê de não cobrar nada pelo favor que faz às mulheres, ao engravidá-las… Mão-de-obra barata, não é meu meu pelintra… 

 

Ed: Meu amigo, quem tem um “dom”, tem de o aproveitar. Quem não tem cão, caça com gato… 

 

 

 (Ed Houben)

 

 

RIC

O Manifesto dos 70.

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 21.03.14

Olá. Vamos embarcar por uma viagem alucinante pela política nacional? Vamos a isso! Recentemente, vários ilustres da política nacional decidiram unir-se e apresentar um tal de "Manifesto dos 70". E do que se trata este manifesto, perguntam os caros leitores. Ora, pois que se trata de algo que vocês saberiam, se fossem pessoas atentas ao que se passa no nosso país e, especialmente, ao que anda a fazer a corja que nos governa. Por isso, eu não vou dizer o que é o Manifesto dos 70, porque vocês não merecem. Estivessem mais atentos... Ok, pronto, eu digo. O Manifesto dos 70, consiste na união de ilustres ex-governantes e malta que respira política, com o intuito de afirmar e reclamar a necessidade de uma restruturação da nossa dívida. Ora, o Estapafúrdios do Quotidiano descobriu um dos ilustres 70 que assinaram este manifesto, e foi falar com ele para tentar descobrir quais são razões que o levaram a assinar este Manifesto dos 70. O seu nome é Joaquim Carrapeto. 

 

 

RIC: Shôr Carrapeto, shôr Carrapeto... 

 

Carrapeto: Sim? Quem é você, e o que quer de mim? Se é um daqueles vigaristas que tentam vender bugigangas porta-a-porta, aviso-o desde já que tenho uma caçadeira cá em casa, e está carregadinha e mortinha para disparar que nem uma doida! Xô! Xô! Ponha-se a andar! 

 

RIC: Ei! Calma, eu sou apenas um dos autores do blog Estapafúrdios do Quotidiano, e estou aqui para fazer-lhe umas perguntas sobre o Manifesto dos 70!   

 

Carrapeto: Ah, o Estapafúrdios do Quotidiano... Mas, vocês não tinham investigadores para fazerem as entrevistas?

 

RIC: Hum... Sim, tínhamos... Aliás, temos. Mas estão todos de licença sem vencimento... Bom, adiante. Constou-me que o meu amigo faz parte do Manifesto dos 70. É verdade, isso? 

 

Carrapeto: É, pois! 

 

RIC: Ah, muito bem. Então, se não se importa, podia explicar-me o porquê, e como é que foi escolhido para integrar esse grupo restrito de ilustres políticos? 

 

Carrapeto: Ora explico, sim senhor. Bom, certo dia, estava eu em casa completamente desprovido de roupa interior – visto que tinha toda a minha colecção de cuecas para lavar –, quando me batem à porta. Ainda pensei em não abrir, visto que estava completamente nu como vim ao mundo. Mas podia ser algo importante, e então lá fui.

 

RIC: E depois? O que aconteceu? Quem é que estava a bater à porta? 

 

Carrapeto: Ei! Calminha... Você está demasiado excitado! Será por eu ter revelado que me encontrava nu, em casa? 

 

RIC: Deus me livre! Continue, por favor... 

 

Carrapeto: É, é... Deves gostar pouco, deves... Bom, então, lá fui abrir a porta e, para meu espanto, quem estava à porta era a Manuela Ferreira Leite. Eu, envergonhado, prontamente pedi desculpa à senhora por me encontrar nu, tal e qual como vim ao mundo. Ela não levou a mal, e disse que já não via uma coisinha daquelas desde 1845... E que, como tal, já não sentia a falta dessas coisas... Então, eu convidei-a a entrar e preparei-lhe um chá. 

 

RIC: Ah, e depois? 

 

Carrapeto: Mau... E você ainda continua pra aí todo excitado, hem! Será por eu revelar que a Manuela Ferreira Leite já não sabe o que é um homem nu, desde 1845? 

 

RIC: Deus me livre! Continue, continue...

 

Carrapeto: Bom, estávamos todos contentes a falar sobre dinossauros e fósseis (que, diga-se de passagem, ela é uma expert na matéria...), quando ela diz-me o seguinte: "Meu caro Joaquim Carrapeto, eu preciso que você seja o 69! Sente-se preparado para tal?"

 

RIC: 69?! Irra, que ela é atrevida, hem!

 

Carrapeto: Não é nada disso, homem! Lá está você todo excitado por ouvir falar em 69... Você tem muita falta de sexo, não tem? 

 

RIC: Hã?! Quem, eu? Não, não... Nada disso...

 

Carrapeto: Pois, pois... Já vi que sim... Bom, ela estava a referir-se a eu ser o número 69 da lista. Parece que estavam com dificuldades de arranjar malta para completar a lista do Manifesto dos 70... 

 

RIC: Ah, e você aceitou imediatamente? 

 

Carrapeto: Mas você é doido, ou quê? Eu não sou assim tão lerdo como você parece querer etiquetar! Eu negociei com ela umas quantas regalias, para que eu aceitasse fazer parte da lista do Manifesto dos 70...

 

RIC: Ai, sim? E que regalias foram essas? Regalias sexuais? Hum, seu malandro... Já que estava nu e tal...

 

Carrapeto: Mas que grande besta você me saiu, hem! Mas é claro que não foram regalias sexuais! Eu sou uma pessoa de respeito, está a ouvir! Bom, eu pedi em troca da minha assinatura, um dia inteiro sem descontar para o IRS, uma sandes de torresmos e um sumo para mim e para o meu Tobias (que é o meu cão!), e uma caixa de pastilhas tridente – que mascar ajuda-me a fazer a digestão. 

 

RIC: Hum... E ela aceitou essas condições...?

 

Carrapeto: Não. Disse que eram condições difíceis de se concretizar. Então, contrapôs a minha proposta, prontificando-se a levar a minha colecção inteira de cuecas para lavar! Agora, diga lá se eu não fui super inteligente a negociar...? Viu, eu disse-lhe que não era nenhum lerdo...

 

RIC: Pois, isso está muito bonito e tal, mas ó shôr Carrapeto, eu verifico agora que o senhor ainda continua completamente nu...  O que é feito das suas cuecas?

 

Carrapeto: Pois que não sei... Ela levou-as todas e até agora ainda não as devolveu... Mas tudo bem, ela é uma senhora já com uma certa idade e deve levar algum tempo a lavar as cuecas... Porque, vamos lá a ver, ainda eram para cima de 3 cuecas... Dá trabalho lavar aquilo tudo... Mas também não me importo, porque sinto-me muito bem assim: com os sinos a badalar... O meu amigo devia experimentar. Podia ser que essa excitação toda de que padece, realmente acalmasse um pouco...

 

RIC: COM OS SINOS A BADALAR?! 

 

Carrapeto: Pronto, esqueça... Parece que ainda faz pior... 

 

 (Onde é que será que andam as cuecas de Joaquim Carrapeto...?)

 

 

 

RIC