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Estapafúrdios do Quotidiano

Será que o sexo bate as drogas?!

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 03.06.14

Ora cá estamos para mais uma cena brutal de coiso do bom, não é seus malandrecos do pior? Quando falo em "coiso do bom", não me refiro a cenas badalhocas, pá! Não sejam assim tão previsíveis, que isso só vos fica é mal. Eu sei que o título deixa-vos com água na boca, mas isto é um blog bastante respeitável. Aqui faz-se um trabalho sério, e com um enorme rigor! Bahhh! Quem é que eu quero enganar? Isto de sério não tem nada! Querem badalhoquice da boa? Então siga para o estapafúrdio! 

 

Todos já ouviram falar do autarca de Toronto que foi apanhado a consumir crack, certo? Não ouviram falar?! Porra! Eh pá, façam de conta que sim, porque eu não tenho tempo para "faltas de informação". Bom, Rob Ford – o autarca agarradinho – está neste momento internado numa clinica de reabilitação, a tentar curar o seu problemazito com o crack. Mas uma nova dor de cabeça ameaça o reinado de Rob Ford, à frente da autarquia de Toronto. Essa enxa(queca) chama-se Nikki Benz, e é uma famosa actriz porno. Nikki vai candidatar-se à presidência de Toronto, e diz que promete um "punhado" (Vá! Calminha… Nada de badalhoquice!) de medidas. Fomos falar com ela, e tentar descobrir como pensa ela convencer os cidadãos de Toronto, de que ela é a solução para a cidade. 

 

 

RIC: Olá, olá… sua maluca! 

 

Nikki: Olá, meu garanhão! 

 

RIC: Eh lá, ainda só nos conhecemos há uns míseros segundos, e tu já traçaste acertadamente o meu perfil, hem?! 

 

Nikki: Claro, meu machão! Eu sou uma profissional, caso não tenhas reparado! 

 

RIC: Mas é claro que reparei… Aliás, é difícil evitar de reparar no contornos de profissionalismo que emanam do teu corpo… Ui, nas montanhas de profissionalismo que anseiam por liberdade, por debaixo desse biquini… 

 

Nikki: És tão fofo. Nunca ninguém tinha falado comigo com tanta sensibilidade… Fico muito agradecida. Seu garanhão! 

 

RIC: Então, costumam ser agressivos para ti?! 

 

Nikki: Claro, meu amor. Nem tudo são rosas no mundo dos filmes para adultos. Mas eu acredito que isso só me faz mais forte! 

 

RIC: Ai, sim…? E que tipo de agressividade estamos a falar? Batiam-te, era?! 

 

Nikki: Sim, claro. Davam-me valentes nalgadas. Umas palmadas ali, umas chicotadas acolá. Faz tudo parte de ser profissional. Eu sou uma adepta fervorosa do profissionalismo, e sempre fiz tudo o que me pediam. Fosse em que posição me encontrasse. Tudo em prol do profissionalismo. Claro que, por vezes, chegava a casa depois de um longo dia de gravações, e nem me conseguia sentar. À noite só conseguia adormecer com um saco de gelo debaixo das nádegas. Mas era tudo em prol do profissionalismo… 

 

RIC: Ui, acredito que sim… Mas, ó Nikki, diz-me cá uma coisa. Então que ideia é essa de quereres "roubar" o lugar do agarradinho Rob Ford, à frente da autarquia de Toronto? 

 

Nikki: Uma ideia como outra qualquer. Um certo dia, chego ao local de gravações de um filme para adultos em que eu era a personagem principal, e pedem-me para falecer numa das cenas do filme. Mas, repara, isso nem sequer estava no guião que me tinham anteriormente entregue para estudar. Aquilo surgiu do nada. Mas, claro, enchi os pulmões de profissionalismo e lá faleci numa das cenas do filme. E foi aí que eu pensei: "Ah, eu sou a solução ideal para Toronto! Eu sou capaz dos maiores sacrifícios!" O pior foi depois… 

 

RIC: Então? O que se passou?! 

 

Nikki: Oh, estive 2 semanas sem conseguir engolir nada sólido. Só líquidos, e mesmo assim arranhava como o camandro. 

 

RIC: Porra, mas como e que tu faleceste na cena…? 

 

Nikki: Faleci com falta de ar. 

 

RIC: Hum…? Sufocaste?

 

Nikki: Sim, sufoquei… 

 

RIC: Mas como? 

 

Nikki: Ó filho, era um filme para adultos! Pensa um pouco! Como é que achas que foi?! 

 

RIC: Ah…! Ok… Ok… Mas, olha, ó Nikki, então e como é que pensas convencer os cidadãos de Toronto a votar em ti? 

 

Nikki: Oh, isso vai ser muito fácil… Oferecendo sexo grátis para todos! Homens, mulheres, cães, gatos, cavalos… Tudo! 

 

RIC: Ai, sim?! Então, e como é que vais fazer isso? É que ainda é muita gente para fornecer sexo… Vais pagar às profissionais do sexo da cidade, para fazerem esse trabalhinho…? 

 

Nikki: Qual pagar, qual quê?! Eu já não te disse que sou uma profissional?! Eu vou encarregar-me pessoalmente de satisfazer toda a gente! 

 

RIC: TODOS?! VAIS FAZER SEXO COM TODOS, NIKKI?! 

 

Nikki: Sim, tudo na base do profissionalismo, obviamente… 

 

RIC: À borlix…? 

 

Nikki: Obviamente… 

 

RIC: Hum… Ó Nikki, e em relação aos imigrantes…? 

 

Nikki: O que têm eles…?

 

RIC: Então, também têm direito a usufruir da Nikki de uma forma totalmente gratuita…? 

 

Nikki: Nã! Eu sirvo apenas os cidadãos nascidos e criados em Toronto! Eu sou loira, mas não sou parva, OK?!

 

RIC: Ora, bolas… 

 

RIC

 

Cheiras a cocó!

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 02.06.14

Olá pessoal! Mais um dia, mais uma voltinha... 
Hoje, 2ª feira, é aquele dia de mer... (não sei porque estou com rodeios...) É AQUELE DIA DE MERDA! Sim! Isso mesmo... Um verdadeiro dia de merda! Aquele dia que nos faz sair da cama a dizer palavrões, ir para o trabalho a dizer palavrões e chegar ao trabalho... com vontade de ir para casa! Um horror mesmo. Pelo menos é como eu me sinto hoje.
E, por ser um dia de merda, eu decidi trazer até si um estapafúrdio de merda! Quer dizer, um estapafúrdio sobre merda e não de merda, atenção! É um estapafúrdio bem catita, com direito a vídeo no fim e tudo...
 
Chegou até ao nosso e-mail estapafúrdio, uma história sobre um voo - da US Airways - que teve que ser desviado devido às fezes de um cão. Se acha que esta história é muito estranha, então espere um pouco para ver o que nós descobrimos...

 

Zé Escatológico: Bom dia menina. 

 

Hospedeira: Bom dia. E o senhor é?

 

Zé Escatológico: Zé Escatológico, um investigador do Estapafúrdios do Quotidiano.

 

Hospedeira: Aii que horror, homem. Isso é lá sobrenome que se tenha?

 

Zé Escatológico: É! Herdei-o do meu pai. E ainda bem, porque se calho a ter herdado o da minha mãe, hoje era Zé Cagalhão.

 

Hospedeira: A sério? A sua mãe chama-se "Cagalhão"? 

 

Zé Escatológico: Agora já não. Quando se casou com o meu pai ela adoptou o nome dele e retirou o dela. Pode até não acreditar, mas há muito boa gente que acha que «Maria dos Santos Larga Cagalhão Escatológico» ficava mal. Imagine-se lá...

 

Hospedeira: Pois... Sinceramente não compreendo o porquê... Aii, ai... Mas já agora, você veio falar comigo só para contar a história dos seus pais ou queria algo de mim?

 

Zé Escatológico: Ui... "Queria algo de mim..." Bem que a minha mulher me disse: "José, tu vais falar com essas hospedeiras, olha que elas são atiradiças..." Agora vejo que ela tinha razão. Perdoa-me minha querida Gertrudes Diarreia.

 

Hospedeira: Desculpe? A sua esposa chama-se como?! Gertrudes Diarreia? AH! AH! AH!

 

Zé Escatológico: Olhe, que a menina se atire a mim eu ainda tolero, agora que goze com a minha Gertrudes isso já é abusar...

 

Hospedeira: Peço desculpa, eu não queria ofender. Então mas, já agora, se me permite a pergunta: porque é que a sua esposa não fez como a sua mãe e adoptou o nome do seu pai?

 

Zé Escatológico: Porque ela não se casou com o meu pai, não é verdade?! Olhe que sinceramente... Você para além de atiradiça é um bocado burrinha, deixe-me que lhe diga. Acho que agora começo a perceber porque é que o avião teve de ser desviado só por causa de um cocózinho...

 

Hospedeira: Ai, sim? Então porquê?

 

Zé Escatológico: Porque a menina é tão burra, mas tão burra, que deve ter olhado para o cocó e pensado que era uma bomba!

 

Hospedeira: Ai, sim? Ai, sim?! Então fique o senhor José Escatológico sabendo que eu domino o cocó! Atrevo-me até a dizer mais: eu controlo o cocó! Sou até capaz de distinguir um cocó humano de um cocó canídeo. E mais... Só de olhar para o seu cocó até sou capaz de lhe dizer o que foi que você comeu ao almoço... Ah, pois é!

 

Zé Escatológico: Pff... Conversa. A menina nem deve saber distinguir um cocó mole de um cocó duro, quanto mais... Olhe, sabe o que lhe digo? "Cheiras a cocó..."

 


GIL

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