Estapafúrdios do Quotidiano

Segunda-feira, aquele dia da semana em que os leitores do Estapafúrdios do Quotidiano acordam maldispostos, mas perto da hora de almoço estão mais felizes que um idoso após tomar viagra: porque é a hora a que sai mais um estapafúrdio para alegrar o dia.

José Castelo Branco, está de novo na ordem do dia. Ao que parece, o "Conde" decidiu converter a sua casa de Sintra num hotel, e está a arrendar quartos a turistas. Os preços variam entre os 70€ e os 130€. Fomos falar com o "Zé", para saber como está a correr o negócio...

RIC: Ah, g'anda Zé! Então, já despachaste a cota, ou quê?

Zé: Ai, filha. Tu está calada. Nunca mais vejo a hora de pegar numa macheia de terra e atirar para cima da velha, no enterro. Cruzes credo, o que é que acabei de dizer? Ai, que ainda vou arder no inferno! Vira para lá esta boca infame, Zézinho.

RIC: Oh, deixa-te lá dessas coisas, Zé... Nunca ouviste dizer que "quem diz a verdade não merece castigo"? Toda a gente sabe que tu estás mortinho para que a velha vá desta para melhor para ficares com a fortuna só para ti.

Zé: Oh, sua bicha doida! Tu achas que sim, sua parva? Eu adoro aquela velha. Eu adoro a forma como ela se baba ao comer castanhas assadas, e depois fica com pedaços de casca de castanha coladas nas peles da cara.

RIC: Zé... Ó Zé... Sou eu, o RIC. Não precisas de estar a inventar. Eu sei bem que estás farto da velha, pá.

Zé: Oh pá, tens toda a razão. Tu és uma bicha bem perspicaz, sua doida. Eu bem queria, mas a velha é mais rija que eu sei lá. Até a Duquesa de Alba perdeu a corrida contra ela...

RIC: Pois, eu logo vi. Mas, olha lá, então mas que ideia é essa de teres transformado a tua casa num hotel? Estás assim tão desesperado financeiramente?

Zé: Ai, filha, não é nada disso. Sua doida. Eu estou é a ajudar as pessoas.

RIC: Hã? Estás a ajudar as pessoas? Como? "Chupando-lhes" a guita, é?

Zé: Chupando-lhes o quê, filha?

RIC: O dinheiro, pá!

Zé: Nada disso! Eu resolvi converter a minha casa em hotel para ajudar as pessoas, dando-lhes cursos intensivos.

RIC: Cursos intensivos? Que cursos, Zé?

Zé: Cursos sexuais, amor. Ou seja, eu quero ajudar as pessoas a manterem a chama acesa na suas relações amorosas. Sabes, minha doida, hoje em dia os casais divorciam-se devido a problemas sexuais. E eu, moi, vou ensinar-lhes alguns truques que irão fazer as suas relações sexuais muito mais fogosas, produtivas e excitantes!

RIC: Ah, e vais dar esses cursos nos quartos do teu hotel, Zé?

Zé: Claro, fofa. Lembras-te do vídeo que circulou na internet afora, comigo e um casal a fazer sexo num hotel? Era um curso intensivo! Eu mudei a vida daquele casal! Eu transformei a vida daquele casal para melhor. Estão mais felizes. E graças a quem, sua bicha?

RIC: Graças aos teus ensinamentos sexuais, Zé?

Zé: Não. Graças ao dinheiro que eles fizeram com a venda do vídeo... Suasssss bichhhhassss!

RIC

Olá leitor. Hoje, para almoço, temos uma espetada de estapafúrdios à moda do RIC. Mas, como sou uma pessoa sempre preocupada com o bem-estar dos leitores deste magnífico blog, decidi retirar um dos estapafúrdios da espetada, e servi-lo antes como entrada. Vamos lá a isso.

Um dos segredos mais bem guardados da Indonésia, é a Montanha do Sexo. Todos os anos, milhares de pessoas viajam até Gunung Kemukus (ou em português: Queremoscus...) para terem relações sexuais com desconhecidos. Na prática, quem tiver acesso ao local, tem de se deslocar até à montanha de 35 em 35 dias e fazer sexo, em plena montanha, sete vezes. Segundo o jornalista David Abboud, do Daily Mail, este é um ritual religioso que surgiu por volta do século XVI e consta que traz sorte a quem o pratica. Falámos com o David Abboud, para saber um pouco mais sobre esta Montanha do Sexo.

RIC: G'anda Abboud, pá! Então, como vão esses ossos?

Abboud: Olha, um pouco doridos! Aquela montanha deu cabo de mim...

RIC: Ah, referes-te à Montanha do Sexo, na Indonésia? Era mesmo sobre isso que queria falar contigo, pá! Isso deve ter sido cá uma rambóia, ui, ui...

Abboud: Mal qual rambóia, qual quê! Se eu soubesse o que sei hoje, nem tinha lá metido os pés! Vim de lá todo descadeirado, irra!

RIC: É natural. Pois subir aquela montanha acima, deve ser coisa para maçar uma pessoa...

Abboud: Oxalá tivesse sido isso. Mas não. Foi bem pior que isso! Oh, se foi!

RIC: Ah, já sei... Estás a referir-te à coboiada, não é meu malandreco? Imagino, de dia a fazer a reportagem e à noite, pumba! Ali, à maluco, no tacatacatacataca a noite inteira.

Abboud: Pois, isso mesmo. Cansativo, aterrador e traumatizante!

RIC: Então, não me digas que as indonésias deram cabo de ti, pá! São assim tão fogosas, as malucas?

Abboud: Ui, se são... E possantes. Havia lá umas a pesar cerca de 300 quilos.

RIC: Porra! Eram lutadoras de sumo, ou quê?

Abboud: Não! Eram umas vacas.

RIC: Eh pá, então... Não sejas assim, pá. Ao menos chama as coisas pelos seus nomes. Se elas eram prostituas, chama-lhes prostitutas. Não há necessidade de faltares ao respeito às mulheres, pá.

Abboud: Mas quais mulheres, quais quê?! Era gado vacum, mesmo! É que, tudo bem que é a Montanha do Sexo e tal, mas quem tiver o azar de chegar lá e as mulheres estarem todas ocupadas, tem de fazer sexo com vacas. E é se quer que a Montanha do Sexo lhe dê sorte. Ora, eu não ia sair dali carregadinho de azar, não é?... Um dia destes tens de lá ir comigo! Vais ver que não queres outra coisa!

RIC: LIVRA-TE! Que ainda apanho a doença das vacas loucas…

Abboud: Quais vacas loucas, quais quê! IIIIIIIIAAAAAAAAAAA! UAUAUUAUAUAUAUAU! UIUIUIUIUIUI! PUMPAPUMPAPUM! SÓTÓRAMARIARIAMMMMMM! PÁ! PÁ! PIM? PIMMMMMM!

RIC: (Tu pisga-te RIC, que este gajo está carregadinho da doença das vacas loucas… Fonix!)

A Montanha do Sexo:

RIC