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Estapafúrdios do Quotidiano

Ho Ho Ho, e o bochechas lá patinou!

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 30.12.16

Ora viva!

Estamos quase no fim do ano e o Estapafúrdios do Quotidiano não quis deixar que o ano terminasse sem dar um ar da sua graça. Ou da sua desgraça, neste caso.

O ano que agora termina fica marcado pela morte de grandes nomes da música, como David Bowie, Leonard Cohen e George Michael, da televisão portuguesa, como Nicolau Breyner ou Camilo de Oliveira, e da história do século XX, como Fidel Castro, entre muitos, muitos outros. Mas infelizmente este ano ainda não terminou, nem podia terminar sem nos levar mais um grande, grande homem (pelo menos era grande antes de entrar no hospital): o ilustre Dr. Mário Soares.

 

SIM, É VERDADE! O BOCHECHAS PATINOU!

 

Mas antes que o leitor comece a atirar foguetes, chorar desalmadamente, ou pura e simplesmente insultar-me por estar a lançar boatos deixe-me partilhar consigo a história que corrobora a informação que acabei de lhe dar.

 

Dia 29-12-2016, entrevista a Mário Soares:

 

GIL: Shô Doutor como está?

 

DOUTOR: Estou bem muito obrigado, e você como está? E a família, tudo bem?

 

GIL: Não é você, caraças! Estava a perguntar ao Dr. Mário Soares como estava ele...

 

DOUTOR: Então e você quer que eu adivinhe, não?! Você perguntou “Shô Doutor como está?!” e o único doutor que estava nesta sala era eu, vai daí pensei que estivesse a falar comigo!

 

GIL: Olhe, fique o senhor sabendo que este homem, que aqui está diante de nós, também é Dr. Aliás, ele é Doutor Honoris Causa! Uma coisa que você não é, nem nunca será!

 

DOUTOR: Uiii... O Sr. Dr. “Honoris Causa” Mário Soares... Pois bem, então permita-me reformular. Você perguntou “Shô Doutor como está?!” e o único doutor que estava nesta sala CAPAZ DE LHE RESPONDER era eu, vai daí pensei que fosse comigo! Sua besta quadrada...

 

GIL: Olhe... Olhe... Olhe... Você desapareça-me mas é da frente antes que eu lhe dê com esta arrastadeira nas trombas. Vá... Andor que eu quero falar com o Shô Presidente...

 

DOUTOR: Txiii, sensívelzinho... Fique você sabendo que vou-me embora mas não é por ter medo de si. É só porque ainda tenho o Natal dos Hospitais para acabar de ver e a box só anda 7 dias para trás. Passar bem!

 

GIL: ADEUS, Ó! Shô Doutor... Dr. Mário Soares. Como está você?! Está-se a aguentar?

 

MÁRIO SOARES: BIP... BIP... BIP... BIP...

 

GIL: Ah, ainda bem... Vejo que está bem de saúde. Esses BIP's estão aí todos certinhos.

 

MÁRIO SOARES: BIP... BIP... BIP... BIP...

 

GIL: Então e diga-me, têm-no tratado bem? Os outros médicos têm-no tratado com o respeito que o Dr. merece? Se não têm dê-me um BIP mais arrastado que eu trato já disso!

 

MÁRIO SOARES: BIP... BIP... BIP... BIP...

 

GIL: Ah! Estou a ver... Está tudo bem... Isso é que é preciso. Então e planos para a passagem de ano?

 

MÁRIO SOARES: BIP... BIP... BIP... BIP...

 

GIL: Ai sim?! Então e vem cá a família toda?

 

MÁRIO SOARES: BIP... BIP... BIP... BIP...

 

GIL: Pois... Percebo. Há sempre um ou outro que tem um plano diferente. É normal Shô Dr. Eu muitas vezes também não passo a passagem de ano com a família. O Natal é para a família. Já a passagem de ano é para curtir, percebe?

 

MÁRIO SOARES: BIP, BIP, BIP, BIP, BIP, BIP, BIP, BIP, BIP;

 

GIL: Ahh maluco! Falou-se em curtir ficou logo todo maluco... Olhe para esses BIP'S aí já todos acelerados... Até parece um sonoro do DJ Tiesto! E esse gráfico de batidas, então?! Ui... Está louco,

 

MÁRIO SOARES: BIIIIIIIIIIIIIIP........

 

GIL: Oi.... Hum... Shô Doutor?! Dr. Mário Soares, você está bem?

 

MÁRIO SOARES: (Silêncio...)

 

GIL: Olha... Tu queres ver que... Olha pois foi... Patinou! Bom, melhor para ele. Assim não tem que aturar o chato do José Sócrates, que disse que passava cá mais logo para o visitar.

 

MÁRIO SOARES: BIP!


GIL: É mentira... É mentira... Não passava nada! Descanse mas é homem!

 

MÁRIO SOARES: (Silêncio...)

 

GIL: Ufff... Foi por pouco. Bom, ora então deixa cá aproveitar que ele já patinou para desligar aqui esta máquina e carregar um pouco o meu telemóvel...

 

MÁRIO SOARES: B....

 

GIL: MAUUUU!

 

MÁRIO SOARES: (Silêncio...)


GIL: Ah bom!

 

E pronto! Foi mais ou menos isto que se passou nos últimos instantes de vida do Dr. Honoris Causa Mário Soares. Resta-me apenas desejar-lhe um Bom Ano Novo e desejar que 2017 seja mais brando com os famosos.

ATÉ PARA O ANO!!!

MS

GIL

 

 

TODA A VERDADE SOBRE QUIM BARREIROS

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 08.12.16

O maior ícone da música «pimba» portuguesa foi agredido nos Estados Unidos. Quim Barreiros foi assaltado e agredido, segundo contam os meios de comunicação social. Mas o Estapafúrdios do Quotidiano sabe que a história não é assim tão simples quanto isso, pois fomos ao encontro da estrela do pimba português que nos confidenciou o que realmente se passou nos «estates»…

 

RIC: Ora quem é ele! O grande Quim Barreiros!

 

Quim: Grande? Com um tamanho destes? Grande és tu que pareces uma girafa depois de uma noite de louco amor com um rinoceronte. Olha bem para essa cara! Tu não tens vergonha?!

 

RIC: Ó shôr Quim, tenha lá calma… Você tem cá uma moral para falar! Olhe bem para esse olho à Belenenses! Todo negro!

 

Quim: Ah, mas isto tem uma razão de ser! A minha mulher sempre me disse que gostava muito de África… e que tinha uma espécie de veneração pelo povo africano. A modos que eu achei que devia satisfazer um desejo dela: partilhar a cama com um africano.

 

RIC: Ah, ‘tá certo… Bom, mas vamos lá a assuntos sérios. Então o que se passou para ser agredido e assaltado nos Estados Unidos?

 

Quim: Ah, isso… Bom, trata-se de uma história bem engraçada. Estás pronto? Achas que tens pedalada para um recém-africano como eu? Olhe que desde que virei africano que ganhei uma pujança dificil de acompanhar. Pergunta à minha mulher…

 

RIC: Menos, shôr Quim… Menos… O que aconteceu, afinal?

 

Quim: Bom, vamos lá então despachar isto que já tenho a minha Maria à minha espera para o pequeno-almoço e ela já está a acenar-me com o comprimido azul… Aqui para nós, eu acho que ela já se apercebeu que isto do africano não está a dar lá muito resultado… mas vamos ao que interessa. Estava eu a dar uma volta de carro pelos «estates», quando vi um lugar para estacionar. Fiz-me ao buraco, tal como estou habituado a fazer (eh, eh, eh!), mas de repente surge um outro carro que queria estacionar no mesmo buraco. Sabes, eu gosto pouco de partilhar os meus buracos. São apenas para mim, e não gosto de misturas. Acabo por estacionar, porque fui mais rápido e ágil, e não é que, depois de eu e os meus rapazes sairmos do carro, surge um casal que nos veio confrontar por causa do buraco que eu tinha acabado de preencher.

 

RIC: Ah, era o casal que estava no outro carro!

 

Quim: Ena… Tu és muito perspicaz, não haja dúvida… Sim, eram eles. Vieram para cima de mim aos berros! «Ai, o buraco era meu! Ai, não podes pôr aí o carro! Ai, ai, e mais um ou outro ai!»

 

RIC: Ain… E o que é que o Quim fez?

 

Quim: Aqui o Quim exaltou-se, encheu os pulmões de ar e disse em alto e bom som: «Ponho o carro, tiro o carro à hora que eu quiser! Que garagem apertadinha, que doçura de mulher!» Mas estava longe de imaginar que o homem entendia português, e eis que me deu logo uma bolachada bem afincada nas ventas!

 

RIC: Ain! E depois? E depois?

 

Quim: Depois eu fiz-me um homem, voltei a encher os pulmões de ar e disse: «Eu gosto é de mamar… nos peitos da cabritinha!» Mas estava longe de imaginar que a mulher se chamava Arlinda Cabrita, e que era filha de imigrantes portugueses nos «estates». Ora, dessa vez foi ela que me deu um sopapo nas fuças que até vi estrelas e fiquei imediatamente com o olho negro.

 

RIC: Chiça! Então e depois como é que o Quim se safou dessa? Deu o buraco a eles ou não?

 

Quim: Ó rapazola, vamos lá a ter calma… Eu não dou o meu buraco a ninguém, a menos que seja o meu médico e que tenha de fazer o exame à próstata. Não lhes dei o buraco, mas arrumei-os com uma pinta do caraças!

 

RIC: Ai sim? Então como?

 

Quim: Pá, eu vi que eles estavam um pouco exaltados, mas eu tinha de sair por cima daquela situação. O buraco já estava ocupado por mim e eu não o ia dar a eles. Então, achei que estava na hora de lançar a minha última cartada. Voltei a encher os pulmões de ar, pus-me em bicos de pés e gritei: «O bacalhau quer alho, é o melhor tempero! Quem comer alho fica rijo como um pêro!»

 

RIC: Ain, g’anda maluco! Apanhaste outra nas fuças, não foi?

 

Quim: Não. Acabámos a noite num restaurante português a comer punhetas de bacalhau…

 

RIC