Bolsonaro VS Trump — O combate do século!
estapafurdiosdoquotidiano, 17.04.20
Senhores e senhoras. Meninos e meninas. Cães e gatos. Covid-19 ou Coronavírus. Hoje, para regalo de toda a humanidade, o Estapafúrdios do Quotidiano tem o prazer de apresentar em exclusivo o combate do século! O combate que irá decidir quem é, de facto, a maior besta à face do planeta Terra!
Do lado esquerdo do ringue, vestido de amarelo e verde, temos o grande, o enorme, o pirata, o ditador, a reencarnação de Hitler, Jaaaaaaiiiiirrrr Bolsonaro!
Do lado direito do ringue, vestido de azul e vermelho, temos o grande, o enorme, o palhaço, o rei do Twitter, o homem com o corte de cabelo mais controverso da história da humanidade, Dooooooonald Trump!
Os dois pesos pesados aproximam-se e ficam frente-a-frente, escutam as palavras do árbitro, cumprimentam-se amargamente e PIM!, ouve-se a campainha e principia-se o combate do século!
Avança Trump:
“Assim que tomei posse, acabei com o seguro de saúde do Obama, o ObamaCare! E agora muitos americanos estão a morrer com o Coronavírus por não terem acesso ao sistema de saúde!”
Responde Bolsonaro:
“Assim que tomei posse, dei a possibilidade de todos os brasileiros possuírem uma arma! E a criminalidade no Brasil aumentou!”
Trump defende-se com um novo ataque:
“Tal e qual Hitler, eu também mandei erguer um muro na fronteira com o México!”
Bolsonaro rejeita ficar atrás e retruca:
“Eu deixei o coração do planeta arder, a Amazónia, porque aquilo é grande ‘prá chuchu!, e eu preciso de vender madeira!”
Trump opta por desferir o seu triunfo:
“Não fiz caso do Coronavírus, porque a minha ideia é despachar uns quantos americanos para assim poupar dinheiro ao país...”
Bolsonaro remata com:
“Eu mandei abrir tudo o que é negócios, porque o país não pode parar e assim, com a propagação do vírus, a ver se alivio as favelas que já têm bandidos a mais...”
Trump atira a última cartada:
“Somos, orgulhosamente, o novo centro da pandemia Coronavírus no mundo!”
Bolsonaro termina este combate com:
“Calma, camarada de cabelo laranja. Nós estamos aí chegando...”
No final do combate, a conclusão a que chegamos é que, afinal, não existe um vencedor neste confronto. São parecidos demais para que um deles ganhe e, no final, Trump e Bolsonaro parecem mais dois irmãos que foram separados à nascença e com muita sede de vingança...
RIC