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Estapafúrdios do Quotidiano

91 anos ainda com muito amor para dar!!

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 27.10.17

 

Ora viva! Hoje o Estapafúrdios do Quotidiano traz até si uma história real. Uma história que, felizmente, terminou bem mas podia ter tido um final bastante trágico... Patricia Mulkeen, uma idosa de 91 anos, apanhou um assaltante, em vias de lhe entrar em casa. No entanto e felizmente para Patricia, o homem quando foi apanhado em flagrante arrependeu-se, pediu desculpa e acabou fugiu a sete pés.

 

Como não podia deixar de ser, o Estapafúrdios do Quotidiano teve acesso às filmagens de segurança da casa e está aqui hoje para partilhar consigo tudo o que realmente se passou nessa noite. Ora vejamos...

 

Assaltante: “Ah, que bela casa... Ai vai ser desta que eu me reformo, vai... É só mais este assalto e depois largo a vida do crime. Ainda por cima, pelo que sei, os donos são um casal de velhotes e a esta hora já devem estar a dormir que nem anjinhos... Nem vão dar por nada! HUAHAHA HUAHAHA! (riso sinistro de assaltante)

»ÃO! ÃO! ÃO! ÃO!»

Assaltante: “Ó, diacho.. Ninguém me avisou que eles tinham um cão. Será um cão grande? Será que está preso?! Aii... Isto não me está a cheirar nada bem... Se calhar é melhor ir-me já embora... Não! Calma Joseph, deixa de ser mariquinhas, toca mas é a entrar na casa tira o que precisas e foge antes que alguém te apanhe...”

»ÃO! ÃO! ÃO! ÃO!»

 (entretanto no quarto dos donos...) Patricia: “Amor pára, pára, pára! Ó homem, deslarga-me. Sai lá de cima de mim. Raios ma parta o velho, quando toma a porcaria do comprimidinho azul não me larga... Irra! Ó homem, sai! Tu não vez que o cão está a ladrar. Algo se passa.”

 

Marido: “Não se passa nada... Aliás, passa, passa... Passa o efeito do viagra não tarda! Chega-te mas é aqui que eu ainda tenho muito amor para dar.”

 

Patricia: “Ai sim?! Então olha... Dá lá o amor a ti próprio que eu vou lá a baixo ver porque é que o cão está a ladrar.”

 

Marido: “Ok, mas primeiro veste um robe.”

 

Patricia: “Então porquê?! Achas que é algum assaltante que está lá em baixo? Não me digas que estás com medo que ele fique maluco com este corpinho e tente tomar partido de mim? AH! AH! AH! Seu tonto... Eu sou só tua...

 

Marido: “Não pá... É só para o cão não me vomitar outra vez a carpete! AH! AH!”

 

Patricia: “Ordinário”

Marido: “Pois sou, mas tu adoras... Agora vai lá rápido antes que a bandeira desça e depois tenhas de a içar novamente no mastro. AH! AH!”

Patricia: “Porcalhão...”

 

»Entretanto a senhora desce as escadas, acalma o cão, abre a porta, toda nua, e dá de caras com o ladrão...»

 

Patrícia: “Ó DEUS! Um meliante... Por favor, não me faças mal! Não me violes, peço-te”.

 

Assaltante: “Quem?! Eu?! Violar... Não... Nem pensar nisso é bom. Só vim cá para roubar!”

 

Patricia: “SOCORRO QUE ELE VAI-ME ROUBAR! E DEPOIS VAI VIOLAR! AI... Aii... Socorrooo... aiii... aiii que ele vai abusar de mim.... aiii, isso, sim... abusa de mim a vontade mas não me mates, está bem?!”

Assaltante: “Matar?! Violar?! Nada disso minha senhora... Eu só vim aqui para roubar. É roubar e ir embora. De preferência sem ninguém tivesse dado por isso. Mas agora com tanto alarido acho que vou mas é embora!”

Patricia: “Bandido! Meliante! Cafageste! Se não me violas faço queixa de ti!”

 

Assaltante: “Oi?! Epá, só me calham malucos... Quer fazer queixa, faça... Agora largue-me é a braguilha que eu quero-me ir embora!”

Patricia: “Sem me violares?! É por eu ser velha, não é?! Não gostas do que vês?! Snif... Snif... Sabes... eu já fui modelo! Em 1944 ninguém me resistia. Quem roubava era eu... Roubava corações”

Assaltante: “Não, não... Nada disso! Não é você, sou eu! É que sabe... aaaa... Eu... Eu... Eu sou gay. Pois, é isso! Eu sou gay e não gosto de violar pessoas! Só isso, mais nada.”

Patricia: “Ai és gay.... Então está bem! Ó Zé... O comprimido ainda está fazer efeito?! Então anda cá a baixo que eu já descobri alguém para te içar o mastro!”

 

Assaltante: “DASSS! Ó ABREEEEE!”

 

O Estapafúrdios do Quotidiano após este incidente conseguiu falar com a idosa, que nos disse que não estava minimamente assustada, apenas um bocadinho desiludida! (Ups... digo, surpreendida.) E com o meliante, que após este incidente deixou a vida do crime e decidiu ser padre!

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GIL

 

TODA A VERDADE SOBRE QUIM BARREIROS

Avatar do autor estapafurdiosdoquotidiano, 08.12.16

O maior ícone da música «pimba» portuguesa foi agredido nos Estados Unidos. Quim Barreiros foi assaltado e agredido, segundo contam os meios de comunicação social. Mas o Estapafúrdios do Quotidiano sabe que a história não é assim tão simples quanto isso, pois fomos ao encontro da estrela do pimba português que nos confidenciou o que realmente se passou nos «estates»…

 

RIC: Ora quem é ele! O grande Quim Barreiros!

 

Quim: Grande? Com um tamanho destes? Grande és tu que pareces uma girafa depois de uma noite de louco amor com um rinoceronte. Olha bem para essa cara! Tu não tens vergonha?!

 

RIC: Ó shôr Quim, tenha lá calma… Você tem cá uma moral para falar! Olhe bem para esse olho à Belenenses! Todo negro!

 

Quim: Ah, mas isto tem uma razão de ser! A minha mulher sempre me disse que gostava muito de África… e que tinha uma espécie de veneração pelo povo africano. A modos que eu achei que devia satisfazer um desejo dela: partilhar a cama com um africano.

 

RIC: Ah, ‘tá certo… Bom, mas vamos lá a assuntos sérios. Então o que se passou para ser agredido e assaltado nos Estados Unidos?

 

Quim: Ah, isso… Bom, trata-se de uma história bem engraçada. Estás pronto? Achas que tens pedalada para um recém-africano como eu? Olhe que desde que virei africano que ganhei uma pujança dificil de acompanhar. Pergunta à minha mulher…

 

RIC: Menos, shôr Quim… Menos… O que aconteceu, afinal?

 

Quim: Bom, vamos lá então despachar isto que já tenho a minha Maria à minha espera para o pequeno-almoço e ela já está a acenar-me com o comprimido azul… Aqui para nós, eu acho que ela já se apercebeu que isto do africano não está a dar lá muito resultado… mas vamos ao que interessa. Estava eu a dar uma volta de carro pelos «estates», quando vi um lugar para estacionar. Fiz-me ao buraco, tal como estou habituado a fazer (eh, eh, eh!), mas de repente surge um outro carro que queria estacionar no mesmo buraco. Sabes, eu gosto pouco de partilhar os meus buracos. São apenas para mim, e não gosto de misturas. Acabo por estacionar, porque fui mais rápido e ágil, e não é que, depois de eu e os meus rapazes sairmos do carro, surge um casal que nos veio confrontar por causa do buraco que eu tinha acabado de preencher.

 

RIC: Ah, era o casal que estava no outro carro!

 

Quim: Ena… Tu és muito perspicaz, não haja dúvida… Sim, eram eles. Vieram para cima de mim aos berros! «Ai, o buraco era meu! Ai, não podes pôr aí o carro! Ai, ai, e mais um ou outro ai!»

 

RIC: Ain… E o que é que o Quim fez?

 

Quim: Aqui o Quim exaltou-se, encheu os pulmões de ar e disse em alto e bom som: «Ponho o carro, tiro o carro à hora que eu quiser! Que garagem apertadinha, que doçura de mulher!» Mas estava longe de imaginar que o homem entendia português, e eis que me deu logo uma bolachada bem afincada nas ventas!

 

RIC: Ain! E depois? E depois?

 

Quim: Depois eu fiz-me um homem, voltei a encher os pulmões de ar e disse: «Eu gosto é de mamar… nos peitos da cabritinha!» Mas estava longe de imaginar que a mulher se chamava Arlinda Cabrita, e que era filha de imigrantes portugueses nos «estates». Ora, dessa vez foi ela que me deu um sopapo nas fuças que até vi estrelas e fiquei imediatamente com o olho negro.

 

RIC: Chiça! Então e depois como é que o Quim se safou dessa? Deu o buraco a eles ou não?

 

Quim: Ó rapazola, vamos lá a ter calma… Eu não dou o meu buraco a ninguém, a menos que seja o meu médico e que tenha de fazer o exame à próstata. Não lhes dei o buraco, mas arrumei-os com uma pinta do caraças!

 

RIC: Ai sim? Então como?

 

Quim: Pá, eu vi que eles estavam um pouco exaltados, mas eu tinha de sair por cima daquela situação. O buraco já estava ocupado por mim e eu não o ia dar a eles. Então, achei que estava na hora de lançar a minha última cartada. Voltei a encher os pulmões de ar, pus-me em bicos de pés e gritei: «O bacalhau quer alho, é o melhor tempero! Quem comer alho fica rijo como um pêro!»

 

RIC: Ain, g’anda maluco! Apanhaste outra nas fuças, não foi?

 

Quim: Não. Acabámos a noite num restaurante português a comer punhetas de bacalhau…

 

RIC