Gustavo Santos foi adoptado por um canídeo?
estapafurdiosdoquotidiano, 16.03.17
Gustavo Santos voltou a fazer das suas. O polémico apresentador de «Querido, Mudei a Casa», voltou a proferir declarações que deixaram as redes sociais em alvoroço. Gustavo, referindo-se à sua paternidade, disse que foi o seu próprio cão que o ensinou a ser pai. Ora, o Estapafúrdios do Quotidiano não podia deixar passar em vão estas declarações e foi ao encontro de Gustavo Santos para saber ao certo o que ele quis dizer…
RIC: Olá, Gustavo. Tudo bem?
Gustavo: Olá. Bom, isso de estar tudo bem é bastante relativo. Tu podes estar bem, mas não bem interiormente. E isso é estares a ser falso contigo mesmo e para quem te rodeia.Porque se tu não estás bem interiormente, torna-se difícil estares realmente bem. Porque, na verdade, o que interessa é o teu interior,
RIC: Hã?! Eh pá, o cheiro das tintas lá do programa do «Querido, Mudei a Casa» está mesmo a dar conta de ti. Isso está a bater-te com uma força do camandro, não está?
Gustavo: Devias experimentar, rapaz. Se quiseres posso recomendar-te algumas tintas que te atingem com tal força, que parece que te estão a arrancar a alma a ferros. Olha, o Cináqua das Tintas Cin tem esse poder. Hás-de experimentar um dia destes. Eu tenho lá uma amostra em casa, mas está guardada no sótão por causa do meu puto. Ele ainda só tem três meses e eu não o quero agarrado a essas tretas. Pelo menos para já…
RIC: Olha, por falar no teu puto. Então que história é essa de ter sido o teu cão a ensinar-te a ser pai?
Gustavo: O meu cão ensinou-me tudo o que sei na minha vida. Eu devo tudo ao meu cão. “Long live the Dog”!
RIC: Ah, muito bem. Então e que coisas é que o teu cão te ensinou?
Gustavo: Eu aprendi a fazer chichi com o meu cão. O meu pai levava-nos à rua aos dois. Eu e o cão. Iamos os dois com uma trela, obviamente, e fazíamos chichi em tudo o que era árvore que nos aparecia pelo caminho. Marcávamos o nosso território e depois íamos para casa coçarmo-nos um ao outro.
RIC: Tu e o teu pai?
Gustavo: Não, eu e o meu cão. Um ao outro.
RIC: Ok... Então e mais? Que mais coisas é que aprendeste com o teu cão?
Gustavo: Aprendi a conquistar as “ladies”...
RIC: Ai sim? Ah, já sei. Elas achavam graça ao teu cão e depois tu aproveitavas?
Gustavo: Nop. Eu ficava sossegado a observar o que o malandro fazia às cadelas que andavam com o cio. O ritual era sempre o mesmo. Primeiro cheirava o rabo a elas. Depois, com muita calma, dava duas voltas sobre si mesmo e sentava-se à espera que elas fossem ter com ele. E elas caiam sempre na conversa.
RIC: Ah, que giro... Então e tu com as “ladies”, optas por fazer o mesmo processo?
Gustavo: Sim, e resulta sempre. Já o meu pai dizia “Filho, nunca confies numa mulher que cheire mal do rabiosque!”, a modos que eu opto sempre por farejar o rabo à mulher, depois dou duas voltas sobre mim mesmo e sento-me à espera que ela venha ter comigo.
RIC: E isso tem resultado?
Gustavo: Oh, se tem... Resulta sempre. Das duas uma, ou elas ficam loucas por mim e vêm ter comigo logo a correr, ou então apenas se aproximam para saber se eu estou bem e se é preciso chamar o 112. E é aí que eu ataco!
RIC: Atacas? Como assim?
Gustavo: Sim, salto-lhes para a perna e fingo estar a praticar o amor com a perna dela. Depois do serviço despachado, dou-lhes uma lambidela na cara e vou à minha vida.
RIC: Ah, está certo... Então e mais? Que mais aprendeste com o teu cão?
Gustavo: Aprendi a ser pai...
RIC: Ai sim? Então e como foi isso?
Gustavo: Sabes, os meus pais nunca tiveram a coragem para falar de sexo comigo. Então, sempre que as cadelas do bairro estavam com o cio, eu ficava a observar o meu cão a tratar-lhes do cio, portanto. E foi assim que eu percebi como se faziam filhos. E ainda pratiquei muito numas quantas cadelas e elas nunca se queixaram de nada. É só para veres o quão bom sou a tratar do cio às cadelas.
RIC: Então e mais? O que aprendeste mais com o canito?
Gustavo: Oh, tanta coisa... Aprendi a coçar o rabo, roçando-o pelo chão quando tenho lombrigas; aprendi que a melhor forma para lavar as partes íntimas é com a língua. E ainda hoje tenho umas costelas desviadas devido ao pequeno número de contorcionismo que fiz para conseguir chegar ao sítio certo.
RIC: Ah... e mais?
Gustavo: Lamento, mas eu tenho de ir embora.
RIC: Ok. Deveres paternais chamam, não é verdade?
Gustavo: Não! Tenho é de ir fazer chichi numas quantas árvores antes que perca o território... Ão, Ão!
RIC: Ão, Ão? Quié isso?!
Gustavo: É adeus em “canês”...
RIC: Ah, ok. Então adeus.
Gustavo: Ão, Ão!
RIC